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sábado, 31 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Muito bem

Carta
aberta ao Senhor Primeiro Ministro




ESTA CARTA  RETIREI DO BLOG ENTRE AS BRUMAS DA MEMÓRIA, GOSTEI MUITO E DIVULGO AQUI, VISITEM ESTE BLOG ESTÁ MUITO BOM.


Este texto foi publicado hoje no Facebook
por alguém que conheço pessoalmente. Tal como conheço o pai. Foi escrito pela
Myriam, como podia ter sido escrito por dezenas de pessoas com quem lido
diariamente ou quase. Sinto uma enorme revolta, mas pouco mais posso fazer do
que dar-lhe este espaço.



Exmo Senhor Primeiro Ministro



Começo por me apresentar, uma vez que estou
certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome
"de guerra". Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais
antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais
recuados.



Nasci em França, porque o meu pai teve de
deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa
guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país
onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz
por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui.
Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo
porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde
nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois
se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem
emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não
tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde
nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse
seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu
sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu
pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos
para viver, sonhar e crescer.



Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui
rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e
com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em
Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer
que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei
cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim
licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções,
escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas
oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que
tinha aprendido.



Cresci. Conquistei o meu
primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro
emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais.
Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda.
Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. "És
provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro." -
disseram-me - "Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na
redacção". Fiquei.



Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu
primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. "Não há-de ser nada, pensei.
Sou jovem, tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante". Não
arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de
trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos
37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de
licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira 'congelada'.
Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e
professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas
das quais como "nativa". Tinha como ordenado 'fixo' 485 euros x 7 meses por ano.
Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso
escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu
dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas...



Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying.
Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela
vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci -
felizmente! - também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi
que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor.
Percebi que tinha valor.



Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais
pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos.
Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que
deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao
ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que
deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e
descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo
que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres.
Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo
405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A
universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o
ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou
independente, senhor primeiro ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar
com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho
uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria
ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim
que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois
sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.



Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor
primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais
elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo
dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com cinco
contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse
viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a
Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho
tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil
euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro,
por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em
aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de
transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido
uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe,
senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça
emigrar...



Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa.
Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro:
Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência
profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo
inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas
duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber
tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o
senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero
pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar,
que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em
Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país,
separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já
agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me
pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus
interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale
enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro)
para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda,
que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito
mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as
melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores - e cada vez
mais raros - valores: um ser humano em formação.



Bom, esta carta que, estou praticamente certa,
o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor
primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já
trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que
sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu
IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro.
No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da
minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o
seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E
leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do
estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para
longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois
aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.



Com o mais elevado desprezo e desconsideração,
desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor
primeiro-ministro.



E como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco,
adeus.



Myriam Zaluar, 19/12/2011

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Fim do Euro!!!

Analistas estimam que o fim do euro significa elevados custos




11 de Dezembro, 2011
Os economistas estudam cada vez mais a sério os diferentes cenários possíveis para o caso do desaparecimento ou da saída de alguns países da Zona Euro e estimam que o preço a pagar será sempre muito elevado.Os analistas concordam que, se o euro perder alguns de seus membros ou se acabar, nenhum país sairia incólume, pelo menos a curto prazo.
Segundo uma análise do Capital Economics, mesmo se apenas a Grécia, Portugal e a Irlanda saíssem do euro nos próximos dois anos, o PIB da zona euro seria reduzido em 1% em 2012 e em 2,5% em 2013, uma proporção equivalente ao da recessão de 2008-2009.
Numa nota recente, o banco UBS estimou que, se um país "fraco" como a Grécia saísse do euro, isso custaria entre 9.500 e 11.500 euros per capita no primeiro ano e 2000 a 4000 nos anos seguintes.
De acordo com este estudo, se um país "forte" como a Alemanha deixasse a Zona Euro, as consequências também não seriam neutras: o custo por habitante seria de 6.000 a 8.000 euros no primeiro ano, ou seja 20 a 25% do PIB do país, e de 3.500 a 4.500 euros nos anos seguintes.
O retorno às moedas nacionais resultaria em desvalorizações para alguns e valorização para outros.
De acordo com Jens Nordvig, da Nomura Securities, se a Alemanha voltasse ao marco, esta moeda valorizar-se-ia face ao dólar, enquanto, inversamente, a Grécia iria ver o valor da sua moeda cair 60%, enquanto que a Itália, a Bélgica e a Espanha 35%.
De acordo com a maioria dos analistas, com uma nova moeda, os países mais frágeis deveriam reestruturar a sua dívida a um custo muito mais elevado e os respectivos sistemas bancários nacionais arriscar-se-iam a entrar em colapso por causa da pouca confiança na nova moeda.
Os cidadãos, face ao risco de desvalorização das suas economias, seriam tentados a retirar as suas poupanças dos bancos, as empresas teriam dificuldade para conseguir capital e, finalmente, a economia não poderia funcionar, causando o risco de instabilidade social.
Por outro lado, se fosse um país como a Alemanha a deixar o euro, a valorização da sua moeda iria levá-la a perder a sua quota de mercado nas exportações.
O mesmo aconteceria se a Alemanha mantivesse o euro, juntamente com um grupo de países, enquanto a França e a Itália deixassem a moeda única.
Neste caso, «não é certo que o franco fosse desvalorizado face ao euro», disse à AFP Jacques Cailloux, analista do Royal Bank of Scotland, destacando que a Alemanha ficaria enfraquecida pelo facto de que «o seu sistema bancário ter uma exposição de 200 bilhões de euros nos bancos franceses».
Pelo mesmo motivo, o desaparecimento da zona euro ou a sua sobrevivência de forma reduzida seria prejudicial para as economias externas; daí os fortes apelos dos EUA para que os líderes europeus encontrem uma solução para a crise da dívida.
A longo prazo, o quadro poderá não ser assim tão negro.
«As perspectivas de longo prazo para as ex-economias da eventual antiga zona euro podem ser melhoradas pela capacidade dos antigos Estados-Membros em implementar as suas próprias políticas e em permitir a flutuação das respectivas moedas», escrevem os analistas da Capital Economics, salientando que a desvalorização lhes permitiria tornarem-se mais competitivos, sem redução dos salários.
Lusa / SOL

sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais 10 milhões para Fundo de Socorro Social

Mais 10 milhões para Fundo de Socorro Social

O Governo vai reforçar em 10 milhões de euros o Fundo de Socorro Social, destinado a prestar apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou equiparadas, anunciou neste sábado o Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS).

Em comunicado, o MSSS diz ter conhecimento do "momento difícil que as instituições e as famílias atravessam" e de que as instituições têm continuado a dar resposta mesmo com a diminuição da comparticipação das famílias ou, em alguns casos, com a incapacidade das famílias em continuarem a pagar os serviços.  
"Sabemos das situações limite e do carácter urgente que enfrentam e por isso, numa lógica de lhes prestar auxílio, o Governo vem agora reforçar o Fundo de Socorro Social", diz o MSSS.  
No comunicado, o Ministério explica que quer "regressar à génese do Fundo de Socorro Social" para que ele funcione como um Fundo de Emergência Social e para que não continue apenas a "servir para financiar seminários ou estudos".  
Nesse sentido, para além do reforço financeiro, o MSSS prepara-se para rever a legislação do Fundo de Socorro Social, como, aliás, o ministro Pedro Mota Soares tinha anunciado na altura da apresentação do Programa de Emergência Social.  
"Vamos até ao final do ano apresentar um decreto-lei que além de uniformizar numa só lei os vários diplomas sobre este tema existentes, deverá adequar e actualizar os seus conteúdos", revela o MSSS.  
A revisão legislativa servirá para criar "critérios para a elegibilidade", bem como para rever as normas para a utilização do Fundo, "incrementando o rigor, a justiça e garantindo que aqueles que recebam verbas deste fundo são os que delas realmente necessitem".  
O Fundo de Socorro Social tem por objectivo ajudar as IPSS ou equiparadas que tenham fins de acção social e de combate à exclusão social estando abrangidas situações que digam respeito a cidadãos dependentes por velhice, deficiência ou invalidez, cidadãos sem abrigo, cidadãos vítimas de violência e famílias temporariamente sujeitas a grave diminuição de rendimentos.  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ulrich prefere orçamento chumbado a um mau orçamento

O presidente do BPI quer conhecer a execução do Orçamento do Estado deste ano antes de discutir o documento para 2011.   
O presidente do BPI não entende o que terá levado o PSD - partido em que, recordou, vota quase sempre - a gerir a questão do Orçamento de Estado (OE) para 2011 da forma como o fez. O responsável do banco diz não compreender "a discussão em torno do OE 2011 numa altura em que ninguém sabe qual é a execução do de 2010". Alertando para que as informações que circulam apontam para que a execução do OE deste ano não é boa, Ulrich afirmou ao Diário Económico que "o melhor era [o PSD] estar calado [em relação ao OE para 2011] e esperar que o governo mostrasse o jogo".
Neste quadro, afirmou, a prioridade política é outra: saber se o OE de 2010 vai, ou não, ser cumprido. Por uma razão simples: é o primeiro indicador para os mercados financeiros internacionais sobre se os decisores nacionais têm ou não capacidade para executar aquilo que se propuseram.
E só em segundo lugar devem surgir as preocupações face ao OE para o próximo ano. Mas Ulrich - tal como vários economistas e analistas políticos antes dele - é de opinião que mais vale um chumbo ao Orçamento para 2011, que deixar passar um mau documento: "Prefiro que o Orçamento não seja aprovado que ter um mau orçamento. Com um chumbo [na Assembleia da República], as coisas complicam-se no curto prazo mas acabam por se compor no médio prazo".
As perrices públicas entre Passos Coelho, líder do PSD, e o primeiro-ministro José Sócrates em torno do OE para 2011 parecem ao presidente do BPI de uma grande esterilidade e de uma absoluta falta de oportunidade.
Grandes projectos de investimento em ‘stand by'
De qualquer modo, e discussões políticas à parte, para o presidente do BPI é mais que certo que alguns projectos de investimento vão ter que ficar pelo caminho. Sem especificar quais, Ulrich afirmou mesmo que é possível que alguns projectos já em fase de execução tenham que parar, até que se verifiquem melhorias sustentáveis das condições de acesso ao crédito internacional.
As diferenças entre Portugal e Espanha
Para acrescer às dificuldades nacionais, segundo Fernando Ulrich, a economia espanhola tem dado mostras de estar a fazer devidamente o trabalho de casa ao nível da ‘limpeza' das contas internas. Resultado: Espanha está a pagar o crédito internacional à taxa Euribor acrescida de 1,49% enquanto que Portugal paga a Euribor acrescida de 3,29%. E nada faz prever que, a curto prazo, haja qualquer alteração significativa deste estado de coisas.

António Freitas de Sousa                  
15/09/10 15:10

Retirado do Jornal online Económico Sapo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fado Portuguese: destiny, fate

Fado (Portuguese: destiny, fate) is a music genre which can be traced to the 1820s in Portugal, but probably with much earlier origins. Fado historian and scholar, Rui Vieira Nery, states that "he only reliable information on the history of Fado was orally transmitted and goes back to the 1820s and 1830s at best. But even that information was frequently modified within the generational transmission process that made it reach us today." In popular belief, fado is a form of music characterized by mournful tunes and lyrics, often about the sea or the life of the poor. However, in reality fado is simply a form of song which can be about anything, but must follow a certain structure. The music is usually linked to the Portuguese word saudade which symbolizes the feeling of loss (a permanent, irreparable loss and its consequent life lasting damage). Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Mariza, Mafalda Arnauth, and Cristina Branco are amongst the most famous individuals associated with the genre.
On November 27, 2011, Fado was inscribed in the UNESCO Intangible Cultural Heritage Lists.[1]

Retirado do site wikipedia

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cavaco Silva entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa

Cavaco Silva entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa

A Presidência da República representa uma factura de 16 milhões de euros por ano, o que corresponde a um valor de 1,5 euros por cada português.
Este número sustenta 12 assessores e 24 consultores, além dos restantes elementos do séquito pessoal que assegura o financiamento da presidência da República, de acordo com o jornal i.
Cavaco Silva faz-se rodear de um regimento de quase 500 pessoas, fazendo com que os 300 elementos a trabalhar no Palácio de Buckingham, e os 200 que servem o rei Juan Carlos de Espanha pareçam insignificantes.
Os 16 milhões de euros anuais são um valor 163 vezes superior à presidência de Ramalho Eanes, gastando o chefe de Estado luso o dobro do rei de Espanha (8 milhões), mas ficando muito para trás quando comparado com Nicolas Sarkozy (112 milhões de euros) e pela rainha de Inglaterra, Isabel II (46,6 milhões de euros).

Retirado do Site dinheirovivo

Grande Exemplo sim senhor!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sobre os passes...

Federação Académica preocupada com afetações nos passes sociais de transporte

A Federação Académica do Porto manifestou-se hoje "preocupada com afetações nos passes sociais de transporte", afirmando-se desagradada por não ter sido ouvida previamente pela tutela sobre a revisão do seu modelo e mostrando-se "disponível" para dialogar com o ministério.


Pois.....tirem logo tudo!! Não é??

Mario Soares

Mário Soares lidera apelo à mobilização em véspera de greve, e acho muito bem, todos deveria fazer o mesmo. Esperamos que todos os outros sigam o exemplo.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Orçamento de Estado

PS: Conversações sobre Orçamento só no Parlamento

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, avisou esta terça-feira que eventuais conversações com a maioria só decorrerão no Parlamento, no dia em que apresentou 23 propostas para alterar o Orçamento do Estado. Uma delas é a manutenção de um subsídio (de Férias ou de Natal) para a Função Pública e reformados.....

Deveriam era deixar o povo com os dois subsidius  já que são do trabalhador por direito até a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) considera «ilegais e inconstitucionais» a redução de remunerações e a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal previstas na proposta na Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2012.

Candidatura do Fado

E já não era sem tempo.....

O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana”

Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade, UNESCO, 2003 (Artº 2, alínea 1)

Retirado do site candidatura do fado a património imaterial, que pode e deve visitar aqui:

candidaturadofado.com

Recessão mais profunda em 2012

Recessão mais profunda em 2012

A economia vai resvalar mais do que o previsto em 2012 e a recessão irá agravar-se para 3%, acima dos 2,8% inicialmente estimados pelo Governo. Este novo cenário foi ontem reconhecido pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, no Parlamento, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado.

Por:Diana Ramos/ Cristina Rita


Apesar do agravamento das condições económicas, o governante disse ainda que este ano o PIB deverá cair apenas 1,6%, e não 1,9% como estimava o Executivo. As duas alterações serviram de justificação a Vítor Gaspar para desvalorizar o impacto das medidas de austeridade na actividade económica. "Dado que os ajustes são da mesma ordem de grandeza e de sinal contrário, o efeito nas previsões macroeconómicas que integram o Orçamento é muito pequeno", sublinhou o ministro.
Vítor Gaspar fez ainda questão de deixar claro ao PS que "para discutir alterações [às medidas de austeridade] é necessário que a diminuição de receitas seja compensada pela diminuição de despesa ou pelo aumento de receita". E lembrou que a regra de corte de 2/3 na despesa do Estado e 1/3 do lado da receita "é ponto de honra e importante para os parceiros internacionais que seja respeitada".
Aos funcionários públicos, que juntamente com os pensionistas vão sofrer cortes nos subsídios de férias e Natal do próximo ano, Vítor Gaspar teceu rasgados elogios ao empenho que permitiu ao País passar na avaliação da troika.
Hoje, o PS apresenta propostas de alteração ao Orçamento que contemplam, além da devolução de um subsídio aos trabalhadores do Estado e reformados, um aumento em 5% sobre o IRS de montantes superiores a 500 mil euros. Na direita, PSD e CDS preparavam ontem propostas conjuntas.
A execução orçamental de Outubro, cuja divulgação estava prevista para ontem a meio da tarde, foi atrasada em virtude do debate parlamentar .

GOVERNO RECUA NA ALTERAÇÃO DAS TABELAS SALARIAIS

O Governo recuou na intenção de alterar as tabelas salariais dos funcionários públicos. Depois de na sexta-feira o secretário de Estado Hélder Rosalino ter anunciado que o Governo iria "preparar, até ao final de 2012, uma revisão dos escalões salariais do sector público", fonte oficial do Ministério das Finanças assegurou ontem que "o Governo não tem intenção de mexer nas tabelas salariais da Função Pública" e que "não haverá cortes" nem "mexidas nas tabelas".

Artigo retirado do Jornal online correio da Manhã


Isto dá para ir fazendo um diário bem triste de POrtugal.....Todos estes  cortes, todos os aumentos de impostos, despedimentos, reduções, aumentos de taxas e etc e tal, já todos nós vimos que não vai resolver nada, bem pelo contrário será que só o trabalhador é que vê?